segunda-feira, 5 de julho de 2010

POESIA ONOMATOPAICA






RETRATO DA DESIGUALDADE

Meu Deus, algo corroí meu olho
uma multidão se inculta
que visão que ferrolho
não se vê e não se escuta.

Ponto alvo na multidão
sem sentido e sem noção
vulto,vulto entre livros,caneta a mão
estou num universo doutro mundo...a educação...

Onde a cabeça de oito seres inanimados
chocam-se defronte a uma parede de entalhes
feita pelas mãos dos Deuses falsamente adorados
que desprezam seus súditos e lhes causam males.

...corroí e destrói e encobre ...
mas nada se edifica
e inda causam pudor a muvuca pobre
mas elevam a classe rica.

Tanta desigualdade
mídia ,um balé de ironia
dançando e retirando a liberdade
transformando tudo num bolo a babilônia.

Bolo se come seco
com pepsi ou fanta uva...
vou sair e usar sunga ou jeans no inverno
e que a mídia vá pro inferno.


(Alex Feitosa, Diogo Cordeiro e Vinicius Silva)

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