sexta-feira, 6 de novembro de 2009
GRUPO P.R.O.C.E.S.S.O DE POESIA
*Voltando as raízes, processando poesia via MSN!
- Vejamos no que deu essa arte onomatopaica:
Vila do Calvário
Não coube na boca mais palavras na língua.
Não verte mais rumores.
Lamentações, teremos que contê-las,
Por um vago pensamento quantas dores.
Assim como as palavras se findam...
As vozes melodiosas das gordas emudecem.
O pensamento de antes vago,
Extasia-se na vertigem das noites.
Vozes que cruzam a noite
Entre sombrias labaredas vermelhas,
Onde a dor não é dor...
Oh! Lamentações tenazes, que ficamos a palavrear.
Mil versos e indagações contivemos!
Por tudo que vimos e ficamos calados.
Pra nada dizer um gesto foi mostrado
E tudo mais em silêncio, nós se mantemos.
A labareda apaga
Os mil versos que se tornam humilhantes...
O silêncio em gritos líricos de amor
São as dores que não eram dor E ultrapassa o calvário de Cristo.
Calvário de sentimentos, de palavras ao véu
De três almas a vagar em versos
Numa tarde primaveril
Aos olhos do coração!
(Diogo Cordeiro, Vinicius Silva e Rodrigo Poeta – 28/10/09)
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