- Roda de poesia sobre o poeta baiano Waly Salomão.
- Local: Coreto da Praça Porto Rocha de Cabo Frio-RJ.
- Presentes: Rodrigo Poeta, Alex Feitosa, Daniela Barbosa e Bárbara Flow.
- Vejamos um poema de Rodrigo Poeta:
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O poeta é um cachorro
A marcar com sua urina de versos
O seu território espaço
Do seu ego.
Ego em ebulição
Entre o vazio
De uma nota tarifária
Feita na praça
Aos braços da Igreja.
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Momento de reflexão.
Paranóia em caminhos
Sem caminhos do obscuro
Esconder do eu,
Diante de uns certos
Poetas latentes em câmera.
Paradoxo.
Desalinho.
Vício.
Cachaça.
Ei Tio!
Cio.
Ninho...nicho...linho...pinho...versinho.
Tudo inho
Do nada crescente
Entre a porra da cartase
Humana ao quadrado
Dos catetos e da hipotenusa
Do além pré-Colombiano
Num vodu
Dos infernos.
Ironia.
Farinha.
Tiazinha.
Esquecimento.
Ei Tio!
Pipoca...
Carbono.
Célula.
Pontos.
Equação.
Força.
Poesia.
(Rodrigo Poeta - 10/06/08)
Término de leitura
de um livro de poemas
não pode ser o ponto final.
Também não pode ser
a pacatez burguesa do
ponto seguimento.
Meta desejável:
alcançar o
ponto de ebulição.
Morro e transformo-me.
Leitor, eu te reproponho
a legenda de Goethe:
Morre e devém
Morre e transforma-te.
(Poeta Waly Salomão)
Um comentário:
Brother,
Adoro Waly Salomão. Seu poema pra ele é muito bom! Fiz um poema pra ele tempos atrás também.
Eu gosto muito dele, de Leminski e Torquato Neto. Gosto dos desesperados, dos mais loucos.
Abração a você e todo grupo P.R.O.C.E.S.S.O DE POESIA.
Cássio Amaral.
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