domingo, 22 de junho de 2008
GRUPO P.R.O.C.E.S.S.O DE POESIA
*O que rolou no dia 17/06/08:
- Roda de poesia.
- Local: Biblioteca Municipal Walter Nogueira de Cabo Frio-RJ.
- Presentes: Júlio César, Rodrigo Poeta, Alex Feitosa, Diogo Cordeiro, Daniela Barbosa e da pedagoga Maria Cristina Chagas.
- Vejamos uma poesia feita em quarteto:
Fragmentos de Luz
Sombras avulsas
De nuvens esparsas
Tentam apagar
A luz da imensidão
De versos voadores.
Volúpias de serpentes no espaço
Reluzem nos ares
O matinal traço
Da noite pairada em Antares.
No céu a estampa da luz
Dos astros de Deus
Perante ao horóscopo, reduz
A estrela da luz de Zeus.
Na pura utopia
Resvalece toda essa criação,
Que de tantas sombras
Me perco perante grande emoção.
Emoção essa dos astros,
Que viajo na imensidão do espaço
E padeço e nasço nos rastros
De versos e linhas construídas
Num papel de quatro pedaços de "eu".
(Rodrigo Poeta, Diogo Cordeiro, Alex Feitosa e Júlio César)
- Cabo Frio, 17 de junho de 2008.
Biblioteca Municipal .
Grupo P.R.O.C.E.S.S.O de Poesia.
sábado, 14 de junho de 2008
GRUPO P.R.O.C.E.S.S.O DE POESIA
- Roda de poesia sobre o poeta baiano Waly Salomão.
- Local: Coreto da Praça Porto Rocha de Cabo Frio-RJ.
- Presentes: Rodrigo Poeta, Alex Feitosa, Daniela Barbosa e Bárbara Flow.
- Vejamos um poema de Rodrigo Poeta:
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O poeta é um cachorro
A marcar com sua urina de versos
O seu território espaço
Do seu ego.
Ego em ebulição
Entre o vazio
De uma nota tarifária
Feita na praça
Aos braços da Igreja.
...................................
Momento de reflexão.
Paranóia em caminhos
Sem caminhos do obscuro
Esconder do eu,
Diante de uns certos
Poetas latentes em câmera.
Paradoxo.
Desalinho.
Vício.
Cachaça.
Ei Tio!
Cio.
Ninho...nicho...linho...pinho...versinho.
Tudo inho
Do nada crescente
Entre a porra da cartase
Humana ao quadrado
Dos catetos e da hipotenusa
Do além pré-Colombiano
Num vodu
Dos infernos.
Ironia.
Farinha.
Tiazinha.
Esquecimento.
Ei Tio!
Pipoca...
Carbono.
Célula.
Pontos.
Equação.
Força.
Poesia.
(Rodrigo Poeta - 10/06/08)
Término de leitura
de um livro de poemas
não pode ser o ponto final.
Também não pode ser
a pacatez burguesa do
ponto seguimento.
Meta desejável:
alcançar o
ponto de ebulição.
Morro e transformo-me.
Leitor, eu te reproponho
a legenda de Goethe:
Morre e devém
Morre e transforma-te.
(Poeta Waly Salomão)
quinta-feira, 5 de junho de 2008
GRUPO P.R.O.C.E.S.S.O DE POESIA
- Roda de poesia sobre o poeta chileno Pablo Neruda.
- Local: Biblioteca Municipal Walter Nogueira de Cabo Frio-RJ.
- Presentes: Bárbara Flow, Júlio César, Alex Feitosa, Diogo Cordeiro e Rodrigo Poeta.
- Vejamos um poema de autoria de Pablo Neruda:
Se cada dia cai
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Pablo Neruda (Últimos Poemas)